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Mayara Suzart

Como encontrei o meu estilo na fotografia e o poder das boas referências

Atualizado: 20 de nov.

Por muito tempo tive pavor de quem pedia — Tira uma foto minha?

Eu dizia pra mim mesma — Não gosto de tirar fotos de pessoas.


Eu sabia fazer um bom retrato, mas o que me impedia de me enxergar fotografando pessoas profissionalmente era a falta de referências com as quais eu me identificasse.


O que eu mais via eram aqueles ensaios sociais, e por não me conectar com esse estilo, eu evitava.


Estava certa. Aquele estilo realmente não era para mim, mas isso não significava que o gênero também não fosse.


Quando comecei na fotografia, explorei vários outros gêneros para entender melhor onde eu me encaixava.


Até que finalmente conheci a fotografia editorial. Depois, fui experimentando outros tipos, como a fotografia de rua.


Aos poucos, fui criando uma identificação, desenvolvendo a minha sensibilidade, afinal, o que eu produzia era resultado do meu olhar e senso estético.


Juntei todas as referências visuais que fui acumulando ao longo do tempo — desde livros, viagens, páginas do Instagram, visitas a galerias de arte até pastas no Pinterest.


A sensibilidade é tão necessária no momento da seleção, de fazer uma boa curadoria, quanto na execução.





Descobri que ter boas referências é importante, mas que também eu poderia admirar o trabalho de outros fotógrafos mesmo que não fosse o meu estilo.


As referências NÃO vão corresponder exatamente ao que buscamos, porque nossos gostos, que são muitos, só podem ser moldados por nós mesmos.

As referências existem para abrir os nossos olhos — Olha, isso aqui é possível!


E a combinação dessas possibilidades é o que nos inspira a criar o nosso próprio estilo, independente do gênero.



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